Setembro Amarelo: o impacto da alimentação na saúde mental

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Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Nessa perspectiva, a alimentação atua como meio de garantir mais qualidade de vida.

O consumo de alimentos ultraprocessados (como bolachas recheadas, salgadinhos de pacote e suco em pó) e os quadros de ansiedade e depressão aumentaram consideravelmente desde o começo da pandemia da COVID-19.

Detalhe: a alimentação desbalanceada complica ainda mais o quadro psiquiátrico, já que o corpo não tem os nutrientes necessários para contornar as crises. Por isso, é crucial entendermos a relação entre nutrição e saúde mental.

Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto, que tem tudo a ver com o setembro amarelo!

Como a nutrição impacta na saúde mental

A The Lancet Psychiatry, revista científica renomada, publicou em 2015 um consenso científico falando sobre o papel da alimentação como um fator determinante na alta prevalência e incidência de transtornos mentais. Nele, é citado que a dieta é tão importante para a psiquiatria quanto para áreas como cardiologia.

Isso acontece porque boa parte dos nutrientes e calorias (energia) consumidos são usados para a manutenção das funções cerebrais. Ou seja, quando há deficiência no consumo de nutrientes, ocorrem disfunções emocionais.

O zinco e as vitaminas do complexo B são essenciais para o bom funcionamento do cérebro 

O papel do zinco no cérebro é devido a sua ação antioxidante – prevenindo o envelhecimento dos neurônios. Já as vitaminas do complexo B agem na manutenção dos neurotransmissores e da energia, auxiliando na regulação do humor e concentração.

Contudo, apesar de termos uma variedade de alimentos disponíveis nos mercados, cada vez mais consumimos grupos restritos de alimentos (principalmente alimentos ricos em açúcares, gorduras e sal), sendo esse um claro reflexo do alto consumo de alimentos ultraprocessados.

Dessa forma, devemos consumir ao máximo alimentos naturais, como frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, leites e cereais e reduzir alimentos industrializados. Com isso, nossa saúde mental agradecerá!


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Equipe NBT

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